Esta operação é vulgarmente conhecida como laqueação de trompas. Como as doentes com cancro da mama não podem mais tomar a pílula, a laqueação de trompas passa a ser uma opção para o planeamento familar.
Os cirurgiões da Clínica da Mama da Boavista estão, também, habilitados a realizar estas duas últimas operações.

Em alguns casos de cancro da mama, em doentes que ainda não entraram na menopausa e cujos tumores apresentam receptores hormonais, a remoção dos dois ovários pode ser uma alternativa terapêutica.

Remoção de toda a glândula mamária e da pele que a recobre, incluindo a areola e o mamilo. Quando é necessário remover em conjunto os gânglios da axila designa-se mastectomia radical. É usada no tratamento do cancro da mama, quando não é possível a cirurgia conservadora ou quando a própria doente opta por esta alternativa.

Operação em que é removida toda a glândula mamária, através de pequenas incisões à volta da areola. Pode ser poupado, ou não, o complexo areolo-mamilar. É a técnica habitualmente utilizada na profilaxia cirúrgica do cancro da mama, conservando a pele natural da mama, que é substituída por uma prótese ou por um retalho muscular.

Conceito recente e com marcado impacto no tratamento cirúrgico do cancro da mama. Consiste na aplicação de técnicas de cirurgia plástica mamária às situações de malignidade, de modo a conservar a forma da mama doente e a ocultar as cicatrizes. Pode ser aplicado em situações de cirurgia conservadora ou de mastectomia.
A equipe de cirurgiões da Clínica da Mama da Boavista tem sido pioneira no país na aplicação destas técnicas.

Usa-se para o tratamento de tumores malignos da mama. Consiste na remoção do tumor na sua totalidade, com uma margem de segurança em todo o seu redor, de forma a conservar a mama. Deve ser a opção a considerar em primeiro lugar, na presença de um cancro da mama.

Trata-se de uma operação em que é removido um tumor na sua totalidade (como na biopsia excisional ou na tumorectomia) com a particularidade de que esse tumor, que não se palpa com as mãos, ser previamente referenciado. Esta referenciação faz-se colocando um anzol (uma espécie de arame) no tumor, com a ajuda da ecografia ou da mamografia (usa-se o exame que melhor identifique o tumor).
Durante a operação, o cirurgião recorre aos exames e à posição do anzol na mama, para remover o tumor.
O passo seguinte é a realização de uma radiografia da peça operatória para confirmar que o tumor foi completamente removido.